Tadeu de Souza manda recado e critica ruído político: “A boa política não precisa gritar”

Foto: Ricardo Machado / Secretaria-geral da Vice-Governadoria
O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza (Avante), aproveitou seu pronunciamento na Câmara Municipal de Manaus (CMM), na terça-feira (9/12), para fazer um alerta sobre o clima político atual. Em tom firme, ele defendeu a retomada do diálogo e criticou a escalada de radicalização que, segundo ele, transforma adversários em inimigos e esvazia o sentido da boa política.
“Para o final da reflexão, que considero urgente sobre o ambiente político atual. No passado, a disputa política era dura, às vezes ferrenha, mas ela era respeitosa. Era possível divergir sem destruir, criticar sem agredir. O adversário político não era e nunca foi um inimigo pessoal. Hoje, infelizmente, vemos um movimento perigoso no Brasil e no mundo, a tentativa de invalidar, de inviabilizar, de eliminar o outro”, disse.
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Para ele, a ‘gestão pública passou a ser atacada antes mesmo de ser compreendida’, o que, em sua avaliação, representa a vitória do ruído sobre o diálogo.
“A gestão pública passa a ser atacada antes mesmo de ser compreendida. Isso não é política, é o esvaziamento da política. É a vitória do ruído sobre o diálogo. A população quer verdade, a população quer responsabilidade, quer compromisso com resultado, não com divergência, com enfrentamento, não com brigas. Ela quer representantes que conversem, que olhem nos olhos, que trabalhem com seriedade, que escolham as pessoas antes das polêmicas”, frisou.
O vice-governador, destacou que a população deseja verdade, responsabilidade e compromisso com resultados, não enfrentamentos vazios.
“Ela (população) quer representantes que conversem, que olhem nos olhos, que trabalhem com seriedade, que escolham as pessoas antes das polêmicas”, declarou.
Tadeu ressaltou que a boa política não precisa levantar a voz nem ferir, mas sim servir. Em referência ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, encerrou o discurso pedindo que o exemplo de conciliação e construção prevaleça. “Não nasci para ter ódio ou rancores, nasci para construir”, citou.
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