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Greve de petroleiros derruba produção de petróleo em Urucu nesta segunda

Pela manhã, os trabalhadores que operavam a planta de Urucu, em Coari, entregaram os postos à equipe de contingência
15/12/25 às 11:45h
Greve de petroleiros derruba produção de petróleo em Urucu nesta segunda

Os petroleiros que trabalham na Província Petrolífera de Urucu, no município de Coari, região do Médio Solimões, entraram em greve na manhã desta segunda-feira (15) e entregaram os postos para equipes de contingência operacional, o que paralisou a produção de petróleo. O movimento faz parte da greve nacional por tempo indeterminado convocada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Os trabalhadores da estatal brasileira de petróleo cruzaram os braços em “defesa do respeito aos direitos, da valorização da categoria e da reconstrução da empresa pública a serviço do povo brasileiro”. Embora a Refinaria da Amazônia (Ream) seja privatizada e pertença ao grupo privado Atem, o Sindicato dos Petroleiros do Amazonas considerou que o movimento é histórico.

“A greve foi aprovada por ampla maioria da categoria, demonstrando a insatisfação com o descaso da gestão da companhia diante das reivindicações dos trabalhadores, que são fundamentais para o funcionamento do sistema Petrobras”, disse um dos coordenadores do Sindipetro, Marcus Ribeiro, acrescentando que em Coari, devido às situações críticas e de alta sensibilidade, a paralisação dos trabalhos aconteceu de forma organizada e responsável, preservando a integridade das pessoas, das instalações e do meio ambiente.


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Petroleiros enfrentam uma série de problemas

A greve é resultado do acúmulo de reivindicações, como:

  • Falta de reconhecimento e valorização dos trabalhadores;
  • Precarização das condições de trabalho;
  • Impactos da privatização e da terceirização;
  • Ameaças aos direitos históricos da categoria;
  • Ausência de diálogo efetivo por parte da gestão da Petrobras.

Com isso, o Sindipetro-AM reforçou que a mobilização é legítima, democrática e necessária para dar um recado claro ao sistema Petrobras: “não aceitaremos retrocessos, desrespeito e a destruição de uma empresa estratégica para o desenvolvimento nacional e regional”.