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CaverSTIM: novo viagra eletrônico desenvolvido por brasileiros pode ajudar no tratamento da disfunção erétil

O estudo inicial acompanhou dez homens que passaram por cirurgia para tratamento de câncer de próstata
13/12/25 às 18:00h
CaverSTIM: novo viagra eletrônico desenvolvido por brasileiros pode ajudar no tratamento da disfunção erétil

(Foto: divulgação)

Um dispositivo desenvolvido por um pesquisador brasileiro alcançou 90% de eficácia na recuperação da função erétil em homens submetidos à cirurgia de próstata. Chamado CaverSTIM, o equipamento representa um avanço promissor no tratamento da disfunção erétil, condição que atinge mais de 150 milhões de homens em todo o mundo. A tecnologia também apresentou resultados relevantes em pacientes com lesão medular, ampliando o potencial de aplicação clínica.

A pesquisa, inicialmente conduzida no Brasil, avançou para testes clínicos no Johns Hopkins Hospital, nos Estados Unidos, um dos centros médicos mais prestigiados do planeta.

(Foto: reprodução)

O CaverSTIM atua de forma semelhante a um marca-passo. Eletrodos implantados na região pélvica estimulam os nervos cavernosos por meio de comandos enviados remotamente. Diferentemente de medicamentos como Viagra ou Cialis, o método permite que a ereção ocorra de forma fisiológica, dependendo do estímulo sexual do próprio paciente.

Segundo os estudos, o equipamento pode ser usado de forma temporária ou permanente, além de não apresentar exposições estéticas ao portados, uma vez que seus componentes não ficam visíveis.

O estudo inicial acompanhou dez homens que passaram por cirurgia para tratamento de câncer de próstata. Mesmo com técnicas cirúrgicas modernas, cerca de 70% desses pacientes desenvolvem disfunção erétil. Com o CaverSTIM, nove dos dez participantes recuperaram a capacidade de ereção em cerca de dois meses, dispensando o uso de medicamentos ou outros estímulos após esse período.


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Segundo os pesquisadores, os pacientes voltaram ao desempenho sexual que tinham antes da operação. O tratamento promete reduzir de 70% para 10% o risco de sequelas relacionadas à retirada da próstata.

Uma segunda etapa da pesquisa avaliou seis homens com lesão medular, todos com até 34 anos. Cinco recuperaram a função erétil e relataram melhora na qualidade da relação sexual.

(Foto: divulgação)

O dispositivo segue agora para a fase pivotal (fase 3), que deve envolver até 150 voluntários. Os resultados serão publicados em revistas científicas internacionais.

O estudo, divulgado pela Faculdade de Medicina do ABC, aponta uma alternativa menos invasiva e potencialmente mais eficiente que próteses penianas tradicionais, representando um marco na reabilitação sexual de pacientes pós-cirurgia e também de pessoas com lesão medular.

*Com informações do Olhar Digital.