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Mecias de Jesus defende anistia e pede prisão domiciliar para Bolsonaro

Senador avalia que o país precisa avançar para um cenário de ''pacificação''
16/12/25 às 10:51h
Mecias de Jesus defende anistia e pede prisão domiciliar para Bolsonaro

Jefferson Rudy/Agência Senado

Durante pronunciamento de oito minutos no Plenário nesta segunda-feira (15/12), o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) defendeu a anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023, o que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Parlamentar argumentou que o Brasil já adotou esse instrumento durante a ditadura militar e avaliou que a medida pode contribuir para restabelecer o diálogo entre os Poderes.

“Se pessoas que cometeram verdadeiros crimes políticos, assalto a banco e tantos outros, foram anistiadas, por que o presidente Bolsonaro e aqueles pais e mães de família do 8 de janeiro não podem ser anistiados? Falam que eles queriam fazer um golpe, mas a arma mais poderosa que eles tinham na mão eram cabos de vassoura. De que forma eles iriam fazer um golpe, iriam decretar um golpe no país? Sob o comando de quem? Era o povo, o próprio povo se manifestando em função da insatisfação com as urnas”, disse.

Ainda no pronunciamento, Mecias também mencionou a proximidade do Natal para defender a concessão de prisão domiciliar a Bolsonaro. O senador afirmou que assinou um pedido com esse objetivo, que foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).


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Ele disse que a iniciativa não tem motivação política e decorre da situação de saúde do ex-presidente. Mecias ressaltou que tal situação foi atestada por junta médica, que teria indicado a necessidade de nova cirurgia devido às sequelas do atentado contra Bolsonaro ocorrido em 2018.

“No dia 14 de dezembro, examinaram o ex-presidente Bolsonaro e constataram, por meio de um exame de ultrassom, a necessidade de submetê-lo a mais uma cirurgia, para conter os danos causados pela agressão sofrida durante a campanha eleitoral de 2018, quando aconteceu uma facada dolorosa que dói até hoje em Bolsonaro e no povo brasileiro. Não se pede, portanto, nenhum benefício ou privilégio, apenas o direito do ex-presidente de ser submetido aos cuidados de saúde de que necessita”, frisou.

Veja:

 

 

*Com informações da Agência Senado.