Últimos momentos de suspeito de matar mãe de Isabelly Aurora antes de ser executado

(Foto: Reprodução)
Integrantes do Comando Vermelho divulgaram, na noite desta terça-feira (9/12), um vídeo em que exibem José Brito dos Reis, suspeito de assassinar a própria esposa, Isabel Cristina Simplício, 52 anos, mãe da influenciadora digital Isabelly Aurora. Nas imagens, ele aparece de joelhos, cercado por criminosos, e admite envolvimento com o tráfico de drogas.
No registro, José afirma que trabalhava para um traficante conhecido como “Pelezinho”, na comunidade Fazendinha, e que um de seus filhos também integraria o grupo criminoso. “Trabalho para o Pelezinho, lá no Fazendinha. Um filho trabalha pra ele também, é braço direito dele, o Maycon Brito”, diz o suspeito em um trecho do vídeo.
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De acordo com a polícia, José teria fornecido essas informações na tentativa de ser poupado de uma possível execução em um “tribunal do crime”, o que não aconteceu. Em determinado momento, um dos faccionados afirma: “Vamos chegar nos irmãos para saber se procede essa parada aí, beleza?”. Outro homem completa: “Tá aqui, meus irmãos, o rapaz que matou a mulher tá aqui, tá seguro, vamos ver qual a procedência dele”.
Após a divulgação da captura, outro vídeo da facção com José Brito circulou nas redes sociais, mostrando um homem falando no vídeo, divulgado pelos os integrantes do grupo criminoso: “Não apaga não, passa a visão”, disse ele.
Horas depois da divulgação do vídeo, já na manhã desta quarta-feira (10), o corpo de José Brito foi encontrado no Ramal do Dbzinho, no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus. Ele estava amarrado, com marcas de tortura, tiros na testa e os olhos perfurados, caracterizando execução.
A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de José e a participação de integrantes da facção criminosa no crime. O caso também se soma ao inquérito que apura o feminicídio de Isabel Cristina, morta a facadas dentro de casa. As autoridades ressaltam que qualquer pessoa com informações que possam ajudar nas investigações pode procurar a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) ou fazer denúncia anônima pelos canais oficiais de segurança pública.






