CNU 2025: provas discursivas são divulgadas e professores comentam os temas

(Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil)
Os temas das provas discursivas e da redação do Concurso Nacional Unificado (CNU) foram divulgados nesta segunda-feira (08/12). Os candidatos já podem acessar os cadernos de provas dos níveis superior e médio no site da Fundação Getulio Vargas (FGV), organizadora do certame.
As propostas variam de acordo com o bloco temático escolhido, e cada um deles trouxe assuntos específicos. Confira os temas apresentados nas provas:
Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social)
Participação social na seguridade e equidade nas políticas frente a desastres climáticos.
Bloco 2: Cultura e Educação
Inclusão Digital e Políticas Públicas Relacionadas à Cultura.
Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia
Impactos da transformação digital e políticas públicas para inclusão e soberania digital.
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Bloco 4: Engenharias e Arquitetura
Integração interdisciplinar em projetos de acessibilidade e soluções para saneamento básico sustentável.
Bloco 5: Administração
Emendas Parlamentares e Comunicação Pública.
Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico
Mercado de trabalho e extensão rural.
Bloco 7: Justiça e Defesa
Direito Internacional Humanitário e governança da segurança pública no Brasil.
Bloco 8: Intermediário – Saúde
Urbanização, ocupações irregulares e desafios de saúde pública.
Bloco 9: Intermediário – Regulação
Mobilidade Urbana: O papel do Estado na implantação e popularização do transporte coletivo de qualidade, além da ação das agências reguladoras.
Esta é a segunda edição do CNU, que neste ano oferece mais de 3,6 mil vagas, com salários que podem chegar a R$ 16,4 mil.
Professores do Estratégia Concursos e do Gran Concursos, avaliaram os temas e apontaram os caminhos mais seguros para o desenvolvimento das respostas, além de alertar para pontos de atenção em cada bloco. Entre as análises, destacam que o Bloco 1, por exemplo, exigiu articulação entre democracia, participação social, SUS, SUAS e legislação como a Constituição de 1988, LOAS e PNAS.
Outro ponto citado foi a abordagem pouco esperada sobre desastres climáticos e equidade, que demandou clareza conceitual e visão interdisciplinar.
O processo do CNU segue agora para as próximas etapas, com prazos de verificação de autodeclaração, avaliação de títulos, recursos e divulgação de resultados preliminares e finais. As publicações se estendem até fevereiro de 2026.
*Com informações do G1






