Funcionária agredida por gerente em shopping é diagnosticada com estresse pós-traumático

A funcionária, identificada como Vilmara Assis, do restaurante Divino Fogão, agredida pela gerente durante o expediente em um shopping do Distrito Federal, no último domingo (7), recebeu diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático, conforme laudo médico.

Ela contou ao G1 que, após ter sido ofendida verbalmente e agredida com um tapa no rosto, passou a fazer uso de medicamentos controlados. A rede de restaurantes informou, em nota, que a gerente envolvida no episódio foi demitida por justa causa.

Segundo Vilmara, a situação teve início quando o caixa da loja travou enquanto ela atendia um cliente. Ao se aproximar para resolver o problema, a gerente passou a falar em tom elevado e de forma ofensiva.

“Ela veio e falou para mim: ‘Por que você não solucionou o problema se eu já te ensinei 10 vezes?’”, relatou a funcionária.

A vítima afirmou que tentou se explicar, mas a abordagem ficou ainda mais hostil.

“Ela simplesmente mandou eu calar a boca, respeitar ela e falar baixo. Eu fiquei oprimida, com vergonha e nervosa, mas continuei trabalhando. Depois, disse para eu procurá-la quando terminasse de atender, para ‘conversar de mulher para mulher’”, contou.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento final da discussão, quando a gerente agride Vilmara com um tapa no rosto, na frente de clientes e do gerente-geral da unidade localizada no Park Shopping.

De acordo com a funcionária, o ambiente de trabalho já era tenso antes do episódio, o que a fazia ter receio até de pedir ajuda para executar tarefas. Em publicação nas redes sociais, Vilmara afirmou ter sido “brutalmente agredida e humilhada” diante de outras pessoas.

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Após o ocorrido, ela registrou boletim de ocorrência contra a agressora e acionou a Justiça.

Nota do Divino Fogão

“O Divino Fogão manifesta seu absoluto e veemente repúdio ao ato de violência e à conduta inadequada ocorrida recentemente na unidade Park Shopping Brasília. Episódios dessa natureza são totalmente incompatíveis com os valores éticos, de respeito e de integridade que norteiam nossas operações.

A unidade franqueada responsável, após apuração interna dos fatos, informou a demissão por justa causa da funcionária que cometeu o ato, adotando imediatamente as medidas cabíveis, conforme previsto na legislação trabalhista e em cumprimento às normas internas de conduta.

Reiteramos que qualquer forma de violência verbal, física, moral ou psicológica é inaceitável e não será tolerada sob nenhuma circunstância. Permanecemos firmes no compromisso de garantir um ambiente seguro, respeitoso e alinhado aos princípios que defendemos”.

*Com informações de G1.